Guardians of Olympus
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{Missão One-Post} The Scarlets Bloodthirstys

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{Missão One-Post} The Scarlets Bloodthirstys Empty Re: {Missão One-Post} The Scarlets Bloodthirstys

Mensagem por Convidado Qua Jan 14, 2015 12:57 am


Life or Death
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As enfermarias eram um tédio, acredite. Ocasionalmente algum amigo vinha me visitar e desde o treino de Leonard com sua irmã, ele vinha com muita frequência me fazer companhia naquele lugar. Depois daquele episodio onde ficara cuidando dos ferimentos dele enquanto conversávamos até, acidentalmente, nos beijarmos. No final das contas, meio que havíamos virado algo como namorados ou algo muito próximo disso. Estava terminando de cuidar de um filho de Quíone quando um sátiro entrou na enfermaria e ficou me encarando por algum tempo.
- Hm, pronto. São vinte dracmas. - Disse ao filho de Quione e depois olhei para o sátiro enquanto o garoto procurava o dinheiro. - Em que posso ajudar, senhor sátiro?
- Quíron solicitou sua presença na Casa Grande e pede para que vá o mais rápido que puder. Não tenho mais informações, antes que pergunte. Agora, com licença.
O sátiro saiu logo em seguida e me virei para o filho de Quíone, que me deu os dracmas pedidos e se retirou. Após a saída do garoto, tranquei a enfermaria e fui até a Casa Grande ver o que o Diretor de Atividades queria comigo.


Na Casa Grande, outros semideuses estavam reunidos e todos estavam curiosos para saber o por quê e para o que foram chamados. Havíamos feito algo errado? Era possível, mas não provável. Aguardamos e quando o homem começou a falar logo entendemos. Eramos as opções para uma missão. Ninguém se manifestou por longos minutos. Quíron queria nos mandar para a morte e desejava que algum de nós se oferecesse por livre e espontânea vontade! Mas logo a razão começou a falar por mim. A muitos anos, ele treinava heróis e sabia reconhecer seus potenciais. Se havia nos selecionado, sabia que eramos capazes de realiza-lo, porém o que o levara a me selecionar? Eu era simplesmente uma filha de Deméter e Curandeira de Asclépio, nada que pudesse ser um exemplo de batalha ou estrategia. Os outros eram muito mais capazes do que eu. Até que a realidade me atingiu de súbito: eu podia me curar e não tinha problemas com comida. Sabendo que ninguém iria o fazer, levantei a mão.
- Eu aceito a missão.
Silencio absoluto, todos me olhando. Alguns comentários do tipo "você está maluca", "nunca vai voltar viva" ou "o chalé de Deméter já pode fazer a pira". Ignorei os comentários deles, sabendo que ao contrario deles pelo menos eu tinha coragem.
- Posso não ser um exemplo em combates, eu sei, porém sou capaz de me virar, além de ser a única pessoa que não está morrendo de medo e praticamente implorando para que outra pessoa vá na missão. Senhor Quíron, quer ou não que alguém vá nessa missão?
Serem chamados de covarde incitou a ira da maioria deles e, se não fosse pelo centauro, teriam avançado em mim ali mesmo. Dispensou aos outros e pediu para que ficasse para conversar comigo sobre mais alguns detalhes antes de me liberar. E, assim, começou minha jornada.


Assim que sai da Casa Grande e fui para as forjas, procurar por Leonard. Encontrei-o, como esperava, na forja dele, sentado entediado. Ao me ver, este se levantou e foi até mim para me abraçar. Depois de um demorado abraço e alguns selinhos, precisava contar para ele. Possivelmente ele perceberia que precisava contar algo importante e entenderia tudo errado se não contasse logo. Logo depois ele confirmou minhas suspeitas sobre sua percepção.
- O que foi, Dani? O que te atormenta?
- Vou sair em uma missão e você sabe como elas são... Vou a Romênia e na Alemanha para resolver uns problemas com desaparecimentos e mortes. Acabei de sair da Casa Grande. Desculpe não te consultar primeiro, tinha que ser decidido na hora quem ia e os outros eram covardes demais. - Antes que ele pudesse disser algo contra, dei um sorriso e beijei ele no rosto. Hora de apelar para o espirito de Justiceiro dele. - Os mortos precisam ser vingados e seja lá quem ou o que estiver por trás disto precisa ser punido.
- Tudo bem, querida. Garanta que eles sejam vingados, certo? A desmesura não pode ficar impune de maneira nenhuma.
Enchi ele de beijos e caricias e lhe assegurei que estaria bem, que não precisava se preocupar comigo e que mandaria noticias assim que fosse possível e que iria comprar alguma coisa para ele. Foi difícil me despedir dele e convence-lo que faria o que fosse possível para não morrer naquela missão suicida. Naquela noite, eu não dormiria.


Eu havia recolhido todos os meus pertences para aquela missão: minha gadanha, o escudo, a bolsa de sementes, a mochila, meu bordão, meu bisturi, meus dracmas, o cartão supostamente sem limites que Quíron havia me emprestado que supostamente "só podia ser utilizado para missões e coisas do tipo" e roupas. Me vesti com as roupas mais confortáveis que possuía, fui até minha enfermaria pegar todas as ervas medicinais e pomadas que pude e me dirigi a estrada próxima a floresta do Acampamento. Havia garantido a Quíron que não precisava mobilizar Argos apenas para me levar e que ainda precisava passar em um lugar antes de partir, já que minha passagem para a primeira parada era apenas no dia seguinte.


Pedi as Irmãs Cinzentas para pararem na casa de meu pai, em New York City. Era de madrugada e tinha duvidas sobre ele atender, porém tentei mesmo assim. Toquei a campainha algumas vezes e esperei, de olhos fechados e com a testa apoiada na parede. Toquei mais duas vezes a campainha depois disso e quando pensei em desistir, a porta se abriu e um homem me abraçou. Meu pai. Retribui ao abraço dele e dei-lhe um beijo no rosto. Estava com um roupão por cima das roupas de dormir e convidou-me para entrar. Após olhar a rua atrás de mim, o fiz e fui com ele até a cozinha onde ele começou a fazer chocolate quente para nós. Fechei os olhos e massageei minhas têmporas, pensando em como explicar a ele. Não podia sair em uma missão perigosa sem que meu pai soubesse que, talvez, nunca mais fosse me ver, exceto talvez no Submundo. Muitos de nós, os semideuses, iam para os Campos Elísios desfrutar das honrarias que uma morte em prol de um bem maior poderia oferecer.
- Irei me ausentar dos Estados Unidos por um tempo.
- Alguma missão importante? Corre o risco de resultar em sua morte?
- Sim, para as duas perguntas. Creio que viu nos jornais sobre os desaparecimentos e mortes na Alemanha e Romênia. Foi solicitado que fosse investigar e resolver o problema.
- Será uma missão sem acompanhantes? Quando parte? Vocês sabem alguma coisa? Vocês sabem de mais do que a policia mortal, imagino.
- Não temos pistas, é uma missão sem acompanhantes e vou de manhã bem cedo. Posso solicitar auxilio de semideuses lá, porém prefiro não fazer. É a minha honra e a do chalé de Deméter que está em honra.
O homem se virou para mim e ficou me olhando preocupado. Eu já havia contado a ele sobre as coisas que via nas enfermarias e como semideuses voltavam de missões e treinamentos. E já havia dito que muitos nem ao menos voltavam. Podia entender sua preocupação e por isto comecei lentamente a explica-lo as consequências que aquilo teriam se ninguém tomasse uma atitude. Mortes sem fim, desequilíbrio no Submundo, aumento de poder de certas criaturas, espíritos revoltados, alguma conspiração oculta... Então ele notou que no nosso mundo um simples ato de não fazer alguma coisa, que podeira muito bem resultar em sua morte, poderia acarretar na destruição do mundo. Retomei a acariciar minhas têmporas enquanto ponderava sobre o quanto qualquer coisa era arriscada.
- Deveria ter ouvido a Leonard e aceitado a ajuda dele...
- Leonard, querida? Um amigo seu do Acampamento?
- Meu namorado, papai, meu namorado. Ele é filho de Hefesto e Justiceiro de Nêmesis e tem mais ou menos a minha idade. Não vamos falar disto... Enfim, o que importa é que talvez essa seja a última vez que vai me ver e não quero brigar com você.


Pelo resto daquela noite, meu pai me fez companhia e conversamos. Depois me levou ao aeroporto e nos despedimos antes de eu ir para a zona de embargue. Meu voo foi tranquilo, sem a menor interrupção. Orei a todos os deuses que recordei o nome para que me amparassem naquela missão. Uma vez na Romênia, usei novamente o táxi das irmãs para me transportar para meu objetivo. Bem, não que gostasse de gastar dracmas, porém era a forma mais rápida, barata e relativamente segura de chegar a um lugar por terra. E, acima de tudo, não faziam perguntas sobre o motivo de ir a algum lugar: desde que pagassem, não fazia diferença. Ao final da viagem de carro, sorri e me dirigi ao castelo, no momento fechado para investigações. Precisava arrumar um jeito de entrar lá e sem levantar suspeitas...
No final das contas, decidi usar uma tática antiga de semideuses. Comprei um pote de vidro vazio em uma loja e fui para um hotel aleatório para fazer minhas alquimias. O pote foi cheio com água e algumas ervas. Fechei o pote, reuni alguns papeis no chão e joguei fogo neles com a habilidade Pequenas Estações. Então usei fios que comprara para prender o pote pela alça acima do fogo. Usei as chamas para aquecer o conteúdo do pote até este ferver e as ervas liberarem as substancias. Depois apaguei o fogo e deixei o cheiro de fumaça sair do quarto. Aproveitando que o preparado precisaria esfriar, dormi um pouco para reunir o máximo de forças que poderia antes de ir para meu adorado castelo, durante a noite.


Era algo por volta das onze da noite quando sai do hotel. O pode estava dentro da mochila e eu analisava ao longe a guarda. Estava meio dispersa e não parecia muito animada com a vigilância. Com um gigantesco sorriso, tirei o pote de dentro da mochila e me aproximei um pouco, arremessando-o no chão. Este explodiu e expeliu uma fumaça que causava profunda ardência nos olhos e a fumaça obscurecia a vista. Depois disso, corri por entre a fumaça com os olhos tampados e atravessei o portão antes que alguém se recuperasse ou soasse o alarme. No patio do mesmo, usei as sombras para me camuflar e me afastar daquele portão. Vaguei até achar uma entrada lateral e entrei no castelo. Quando o alarme soou, já era tarde para me impedir de entrar naquele castelo. Certamente eu deixaria qualquer infiltrador de boca aberta.

Ocasionalmente precisava me esconder dentro de um quarto ou sala e desmaiar quem quer que entrasse ali. Colocava na boca deles uma poderosa mistura para que eles não se recordassem do que os desmaiou ali. Era desse modo que eu avançava pelo castelo e avaliava as coisas. Muitas coisas me chamavam a atenção por ali e percebi que sem um disfarce não poderia fazer muitas coisas. Quando encontrei uma guarda mulher, atrai-a para dentro de um quarto e quando entrou, ataquei-a por trás, tampando sua boca com um pano e enfiando o bisturi em sua garganta, cortando-a de um lado ao outro antes que pudesse reagir. Para impedir que o som atraí-se alguém, coloquei o corpo dela com o máximo de cuidado no chão sem deixar digitais no corpo. Fechei a porta e mexi nos equipamentos dela com o bisturi e o bordão, de modo a evitar digitais ao máximo. Puxei luvas com a agora lanterninha e coloquei-as antes de despir aquela mulher e trocar de roupa com ela. Coloquei minhas roupas na bolsa e arrastei o corpo dela para o banheiro. Tirei as luvas e as queimei para queimar o máximo de provas possível contra mim. Coloquei a bolsa novamente e peguei os equipamentos da falecida. Até pagaria o Caronte dela, porém era melhor fazer aquilo outra hora. Esperava que os deuses não me punissem por matar uma mortal assim.
Depois de preparar tudo, sai do quarto e só então pude aproveitar cada pequeno detalhe daquele ambiente até então desconhecido para mim.

Muitos quartos eram no minimo esquisitos, salas vazias ou cheios de entulho me atrasavam a procura por reais pistas. Encontrava alguns guardas e agia normalmente, cumprimentando-os e fazendo até piadas. Por sorte, todos falavam inglês de forma fluente e não estranharam eu também utilizando aquela linguagem. Perguntava se haviam visto algo estranho e o máximo que obtinha como resposta era uma ou outra pessoa encontrada dormindo ou algum som esquisito, que não resultava em nada quando eles olhavam. Verifiquei todos os lugares onde os sons haviam sido ouvidos, olhei cada lugar que foi possível... Estava no meio de uma busca em um quarto quando comecei a ver vultos de pessoas. Muitas vezes olhei e procurei, esperando ver alguma coisa a mais, porém nada. Olhei para um espelho velho e manchado sobre a comoda e vi atrás de mim uma mulher com cabelos negros e crespos, com roupa de couro próximo a uma mulher ruiva com olhos verdes. Após vislumbrar um sorriso dela, desmaiei e acordei algum tempo depois deitada na cama e com um bilhete em mãos.

Você chamou-me no Acampamento e clamou por minha ajuda. Vingue as almas perdidas, derrame o sangue dos traidores, puna aqueles que quebram suas promessas e assassinam seus iguais. Mande para o inferno aqueles que me deram as costas. Para que seu compromisso seja cumprido, nós ajudaremos.

A Vingança.

Quando li aquelas palavras, uma dor de cabeça ficou ali comigo e peguei na bolsa um preparado para combate-la. Tomei-o, fazendo uma careta pelo gosto ruim e me dirigi a porta para sair. Foi quando notei que estava com minhas roupas normais. Estranhei, porém não questionei. Era melhor não abusar de minha sorte, a deusa provavelmente cobraria algo depois se não julgasse o acerto de contas um pagamento justo por sua ajuda. Conforme eu andava, não havia nenhum guarda, vigia ou mortal no ambiente. A deusa havia tirado-os de lá? É possível. Continuei procurando até que, no fim do corredor, vi algo que me surpreendeu.

Eu sabia que Leonard não estava ali e, no entanto, o via ali parado me olhando. Indo em direção a ele, entrou em um corredor e sumiu. Corri na direção e me virei as pressas, quase caindo em meio a corrida. Recuperei-me depressa do quase tombo e parei, olhando ao redor. Onde ele estava?! Havia sumido. Precisava me manter sobre controle se desejava descobrir alguma coisa. Se havia sido levada até ali por algum motivo e, a menos que tramassem contra mim, era para procurar. Comecei a testar porta por porta qual estava aberta. Não me preocupava em olhar os extremos do corredor, pois sabia que não encontraria ninguém. Eu seria a rainha daquele lugar até terminar o trabalho.
Uma porta aparentemente pouco provisoria se abriu e dei de cara com um sr de corpo branco e membros negros. Haviam dois fantasmas atrás dele e um sorriso sinistro apareceu em seus lábios.
- Um novo lanchinho? Já estava demorando para mandarem um semideus para cá. - Uma risada veio da boca dele e os outros dois riram junto. Atrás deles, havia um bau encimado por um membro humano. Se não fosse Curandeira, provavelmente a visão aquele membro todo machucado me afetaria e bastante. O bisturi teve um aumento na lamina e esta se curvou e ativei o escudo. A luta começou assim, em silencio.
Os golpes dele eram mais dolorosos do que o normal para qualquer criatura que eu conhecia, porém ele também era um tanto lento e não conseguia se sair bem de meus golpes. A lamina curvada fazia talhos profundos em seu corpo e fazia escorrer um liquido pegajoso. Usava meu treinamento em artes marciais para me livrar de alguns golpes e revidar com velocidade, pois apenas usando este conhecimento conseguiria derrota-lo e sair inteira o suficiente para pelo menos poder me curar depois. Não era tão difícil assim combater, porém quando a única solução era uma luta até a morte e que o oponente não teria problemas em te matar tornava as coisas frustantes. Conforme lutava com ele, mais machucados surgiam em nós dois e, por fim, fiz uma loucura. Se era capaz de feri-lo materialmente, também era capaz de joga-lo lá em baixo. Fingi está encurralada próxima a janela e fraca demais para fazer algo contra ele. Ele não pareceu acreditar muito naquele fingimento, porém investiu mesmo assim. Quando foi me acertar com um soco, peguei o pulso dele e puxei, virando e empurrando ele para baixo. O embalo da investida e a força com que ele bateu na janela fez que ela se rompesse e jogasse-o lá embaixo. Olhei para os dois fantasmas e, enquanto os analisava-os, utilizei a minha cura para resolver meu problema de ferimentos. Curei-os apenas superficialmente e dei um sorriso debochado, verificando a janela pra ter certeza que o oponente inicial havia caído.
- O que acham de conversar com semideuses? Porque é bom que vocês curtam isso, a menos que queiram ter um destino igual ao seu amiguinho ali. Acho difícil os deuses deixarem vocês fugirem de novo.
Murmúrios, reclamações e por fim desistiram de se opor a mim e concordaram em me auxiliar respondendo algumas perguntas. Como já diziam, corte a cabeça do líder e o resto cairá.
- Fazem ideia de quem está por trás disso?
Deram de ombro e disseram que não sabiam. Fiz mais diversas perguntas a respeito do que estava acontecendo por ali e vendo que o máximo que sabiam era sobre espíritos revoltados, desisti das perguntas. Como havia combinado, deixei-os ir embora sem molesta-los. Tirei o braço humano de cima do bau e o abri, olhando. Roupas, uma ou outra joia antiga e papeis. Muitos papeis eram antigos, porém alguns deles eram perturbadoramente novos. Respirava com calma e tentava colocar os pensamentos no lugar. Tirei todos os papeis e os abri no chão. Eram mapas e plantas do castelo, cidade e do país, nada que uma pessoa estranharia em papeis antigos. Os papeis mais novos eram folhas soltas de diários. Aos poucos comecei a ler aos sussurros o que estava escrito.

Enredo para meu próximo trabalho.

Um antigo descendente do príncipe Vlad retornou ao castelo. Acontecimentos esquisitos voltam a ocorrerem, como desaparecimentos e mortes sem explicação. Fantasmas, vultos e aparições são vistos. Uma garota é enviada para investigar e começa a perceber o padrão vindo de lendas urbanas. No castelo, o passado e o futuro se confundem e é difícil determinar onde cada evento ocorre.

Não era... Aquilo que estava acontecendo? Uma mão fria passou por minha espinha e borboletas pinicavam meu estomago. Eu estava enrascada, como resolveria aquilo? Desativei o escudo e guardei o bisturi, junto com os mapas e aquele primeiro papel em minha bolsa. Voltei a ler os outros.

O príncipe é conhecido historicamente por empalar seus prisioneiros e deixa-los em seu jardim como um enfeite. Ergueu diversos mosteiros e era um membro ativo contra os Otomanos. Todas suas punições a escravos são conhecidas por serem excessivamente cruéis. É lembrado por toda a região como um cavaleiro cristão que lutou contra o expansionismo islâmico na Europa, e é um herói popular na Romênia e na Moldávia ainda hoje. Ao mesmo tempo em que Vlad III se tornou famoso por seu sadismo e sendo taxado de louco, era respeitado pelos seus cidadãos como guerreiro, pela sua ferocidade contra os turcos e como governante que não tolerava o crime entre os seus subordinados.

Era no castelo dele que estava... Os vultos que eu vira seriam dos escravos empalados? Era possível. Novamente me arrepiei e olhei ao redor assustada. Ouvi barulhos do lado de fora e fui para debaixo da cama, onde me escondi. Os sons de passos passaram e se afastaram, ignorando o quarto, e ouvi vozes enquanto eles passavam.
- Os queridinhos dos deuses nunca virão. Hahahaha. Eles ficarão assustados demais quando os boatos se espalharem. Quando eles estiverem encurralados, nós os mataremos fácil. E então os humanos serão nossos... Está sentindo esse cheiro? Semideuses!
- Onde?!
Fiquei em silencio e fiquei olhando para o nada, apertando a mão e torcendo para que não entrassem ali porque logo me achariam. Quando estavam longe suficiente, sai de baixo da cama e fui até a porta. Tirei a chave da fechadura e olhei pelo buraco. Ninguém parecia estar ali. Repus a chave na porta e passei uma volta. Tirei minha roupa e coloquei uma das roupas. O vestido era antiquado e tinha cheiro de guardado, porém possivelmente era a única coisa que tinha para disfarçar meu cheiro. Guardei minhas roupas na mochila e destranquei a porta. Colei o ouvido na porta para procurar barulhos, não havia nada. Sai do quarto e tranquei a porta. Coloquei a chave pressa no espartilho que usava com o vestido e comecei a procurar qualquer coisa que pudesse ajudar. E então me lembrei do mapa e o peguei. Encostei na parede e fiquei olhando, tentando me localizar.
Foi preciso quase vinte minutos para me encontrar e definir para onde tinha que ir e o fiz lentamente. Desci para a cozinha e comecei a mexer nas coisas. Preparei mais dos meus remédios, poções e preparos químicos. Também usei minhas sementes e o efeito fertilizante para produzir comida. A refeição foi arroz, batatas e cenoura com um pouco de gergelim, tudo produzido por mim mesma. Engoli a comida o mais rápido possível e coloquei meus preparos em seus frascos e potes. Foi em meio a estes meus preparos que mais monstros apareceram. Dessa vez, duas empousai estavam ali me olhando.
- Disse que sentia o cheiro de semideuses.
- Essa fede mais que o normal mesmo para esses heroizinhos.
No dois contra um, não tive escolhas exceto usar uma arma de dano em área. Meu colar brilhou fraquinho quando ativei o item para revelar sua verdadeira forma e peguei a gadanha. Iria abrir mão da defesa para poder lutar com mais chances. Senti aquela tensão de pré-batalha, porém me mantinha friamente calma como deveria ser. As vi me cercando e dei um passo para trás. Sem truques como derrubar da janela dessa vez, mas sabia como poderia derrota-las. Atacaram simultaneamente, uma de cada lado. Bati com o cabo no queixo de uma e desferi um golpe com lamina na outra. É claro que não era o suficiente para deixa-las fora de combate, porém a porrada no queixo deixara uma temporariamente atordoada. O que deveria ser sangue da que cortei escorreu em filete pelo corte.
- Vadiazinha de merda! Você estragou minha face.
Estava furiosa e novamente investiu. Não tentei impedir o avanço dela com a gadanha, preferindo disparar diversos pequenos espinhos para feri-la, porém ainda fui arranhada por suas garras. Neste meio tempo, a outra se recuperou e já vinha para cima de mim. Virei e usei o cabo para atingir o nariz da com espinhos e parti para lutar contra a outra. Não tinha a mesma precisão cirúrgica do que tinha com o bisturi, porém era tão habilidosa com a gadanha quanto. Parte dos ataques podia defender com a arma, porém não todos. Quando usava os cascos, tinha problemas. Quando juntava as duas piorava ainda mais a situação para mim. Disparei uma rajada de vento frio com a invocação das Pequenas Estações e o cabelo flamejante delas ameaçou apagar. Estas hesitaram e usei isto para cortar uma delas ao meio e fazendo-a explodir em pó amarelo. Espirrei com o pó, abaixando a guarda momentaneamente. A arma voltou a forma de colar e fui atingida por um golpe com garras no braço. Virei desferindo um chute em seu rosto com um pé direito e pulei para trás, dando um mortal e depois ficando em pé de novo. O bisturi pareceu surgir em minha mão e arremessei na empousa restante, fazendo esta também explodir em pó. Sangrando, suada e cansada. Respirava com dificuldade e me abaixei rente a parede. Precisei de um bom tempo me repondo antes de ir a mesa tomar um pouco de meus preparados para regeneração. Uma pequena parcela de energia pareceu retornar aos poucos conforme comia e bebia, descansando. Quando me senti apta para continuar, usei minha magia de cura para cuidar de ferimentos superficiais, como se fizesse fotossíntese.
Agora precisaria tomar cuidado ou estaria morta em poucas horas.


Em meio as buscas, eu havia encontrado armadilhas em diversos lugares. Pisos que, ao pressionados, disparavam agulhas com veneno, acendiam fogo ou mesmo se abriam e derrubavam quem estivesse ali para dentro de si. Haviam alguns mais humildes, é claro, como maçanetas que quando movidas disparavam flechas. Em certos lugares, haviam os pêndulos ou então redes que imobilizavam a pessoa. Alguns poços atualmente vazios... Eu havia sido atingida de forma não tensional pelas agulhas com veneno, porém o problema foi resolvido com um pouco de sangue de Górgona e passei a tomar mais cuidado com o que eu pisava, tocava e girava.  O lado positivo era que nenhum deles era bom o suficiente para se comparar as dos filhos de Hefesto. Exceto uma.
Aquela armadilha fazia bem o tipo que um filho de Hefesto faria quando queria brincar de alguma coisas e estava um pouco sem ideias. No subsolo do castelo, a única forma de iluminação era através de tochas que, se não posicionadas da forma certa, ativariam a armadilha. Finas linhas envolveriam uma grande área impedindo quem quer que fosse de sair dali. Estes fios possuíam um revestimento altamente inflamável e que produzia uma fumaça toxica. Então as pilastras que ficavam ali disparavam várias flechas em diversas direções a cada cinco segundos. Como se não bastasse, após cinco minutos de chamas ainda haviam criaturas que podiam ser atraídas por um barulho que a armadilha disparava lá em cima para alertar de invasores. Possivelmente ninguém sobrevivia a uma visita ali em baixo. O lado positivo que é possível ativa-la logo após o barulho novamente e prender as criaturas no circulo quando chegarem.


Havia passado mais de duas horas após meu último combate e eu estava física e mentalmente acabada. Regressei ao quarto que tinha a chave e entrei, trancando a porta em seguida. Sem cerimonias, me deitei na cama e dormi. O sono foi transtornado por pesadelos típicos e sons esquisitos, que toda hora me despertavam. Minha mente não permitia-se deslizar totalmente por estar em ambiente hostil mesmo que trancada em um quarto e para entrar ser necessário arrombar a porta.
Seja como fosse, estava mais ou menos descansada quando sai de novo do quarto. Fui seguindo a planta desta vez e me guiando pelos sons para evitar lutas. Muitos embates foram evitados efetivamente assim e alguns tive que enfrentar. Estava exausta, fedendo, com fome e machucada. Agradeci aos deuses por sei lá quantas vezes por estarem reformando o lugar e alguns lugares terem água para tomar um banho. Foi quando começou o maior evento daquele castelo. Vozes e aparições constantes. Conforme seguia a leva de seres fantasmagóricos, deparava-me com visões apavorantes para depois se subir diversos andares deparar-me com um um golem de terra com mais ou menos três metros. Não sabia como ele havia ido parar ali, porém certamente não era de forma natural. O que mais chamou minha atenção foram os olhos pouco naturais para a criatura. Pareciam desfocados e estavam com uma  cor esquisita comparado ao tom marrom-acastanhado de sua pele. Em seu pescoço, pendia uma chave prateada que lembrava muito vagamente minha chave.
- Foste tu que ousaste invadir minha fortaleza e matar meus servos, filha das estações?
- Não respondo a perguntas de seres que desconheço a identidade. Já existe o agravante de inimigo dos deuses pesando contra você.
- Faz diferença saber o nome daquele que irá mata-la, plebeia? Pois bem, sou Karisha, rei do norte e seu executor.
Os monstros ali presentes gritaram e me vaiaram, quando eu sorri e fiquei observando-o. Apenas por questão de honra, resolvi ser mais ou menos justa com ele.
- Claro, claro. Irá me matar... Dou-lhe cinco minutos para se render e redimir-se com os seus senhores.
Risadas vieram dos monstros e depois do golem. O sorriso frio continuou estampado em minha face quando puxei o colar-gadanha e este revelou-se com a arma. A criatura de terra e rochas se silenciou e me olhou.
- Não podes desafiar um rei em seu castelo! Por sua imprudência, eu irei...
- Cale-se, criatura, não tem o direito de falar até que eu permita. Sua oportunidade de perdão foi oferecida e recusada. Aqueles que não quiserem morrer, poderão ir embora a qualquer momento antes ou durante o combate, onde os que ficarem estarão fadados a serem executados.
Eu não era uma Justiceira, eu sei, porém creio que naquele momento eu devesse atuar como uma seguidora da deusa da vingança. Um urro partiu da criatura e avançou contra mim para me golpear. Não utilizava armas e seus movimentos eram mais rápidos do que eu havia imaginado. Não queria, porém, sentir o dano total destes. Ativei o escudo e deixei-o presso em meu braço. Eu me esquivava dos golpes que podia e defendi os que não podia, contra-atacando sempre que possível e sofrendo com os impactos. O bom de lutar com um alvo grande era o fato de existirem MUITOS lugares para atingi-lo. O ruim? Costumam ser muito fortes e acertam uma grande área. Em tese, esta é a minha analise básica do combate. Se havia reclamado antes, agora definitivamente eu estava em uma pior. Contusões se espalhavam por meu corpo todo, causando dor e dificuldade de movimentação por causa de dores. Meus golpes porém causavam dano ampliado e cortes profundos por causa do encanto de minha arma. Por fim, nós dois estávamos caídos de joelhos no chão, ele com partes faltando e um membro a menos, eu estava com contusões, arranhados e outros vários ferimentos menores. Reuni minhas forças e investi contra ele, ceifando-o. Após terminar com ele, cai inconsciente no chão enquanto pegava a chave caindo.
Ao acordar, não havia mais nenhum monstro por ali. Me sentei com dificuldade e olhei ao redor. Estava inteira pelo menos. Fui até o bau que ele guardava e usei a chave para abrir o baú. Em seu interior, havia a localização de todos os outros pontos de ataque daquele grupo, que iria enviar no dia seguinte ao meu pai e ele mandaria para o Acampamento. Era isso...


Com a primeira parte concluída, passei algum tempo me recuperando e cuidando de ferimentos. Fiz poções de cura e energia para poder me manter durante o resto da missão e me dediquei a estudar mais prantas. Comprei vários frascos redondinhos desses que se usa para armazenar poções, potinhos pequenos para as pomadas, kit de primeiros socorros, corda, comida enlatada, facas... Muitas coisas jamais voltaria a utilizar. Pela manhã, enviara em um grosso envelope os planos para casa de meu pai com um bilhete explicando que precisava que aquilo fosse parar no Acampamento.
Depois de guardar tudo e enviado o envelope para meu pai para que o repasse fosse feito, fui para minha não tão querida Alemanha para terminar com aquele inferno de uma vez por todas e poder aproveitar meu tempo com o que realmente importava. Pude não estar prevenida antes, mas agora eu estava prevenida e estava disposta a socar a cara de alguns inimigos.
Quando estava sentada no avião, uma mulher de madeixas loiras sentou ao meu lado e puxou conversa. Tentei ser amigável com ela e não pude deixar de perceber que tinha alguns problemas respiratórios. Ignorei o fato o máximo que pude, até indicar alguns remédios e tratamentos alternativos. Quando ela suspeitou, disse que era enfermeira de um hospital estadunidense e ela pareceu aceitar a sugestão de bom grado. Até anotei o numero dela e prometi que iria ligar para ela. Me afastei dela ao saltarmos do avião e quase corri para um lugar deserto para chamar o táxi preferido dos semideuses. Quando pegar um tradicional é fora de questão, é claro. Como não queria explicar nada a ninguém, aquela era minha melhor opção mesmo.
A viagem foi mais longa que a outra, igualmente perigosa e cheia de discussões sobre quem deveria ficar com o olho. Iria procurar um táxi que aceitasse cartão de crédito, porque era impossível desse jeito... Nenhum membro do campo de saúde ficaria feliz em ver um hospital daquele jeito, porém só de estar fora do táxi aquele ambiente parecia o Campo Elísio dos vivos. A felicidade terminou com uma porta meio caída, presa por um ou dois parafusos. Entrei com cautela e comecei a explorar o ambiente com uma lanterna que comprara em mãos, em sua potencia máxima para ter a melhor visão possível do que tinha a frente. Carregava pilhas também para quando as minhas terminarem. Pelo menos ali o trabalho seria menor.
Em todas as salas que passei, haviam combates e sangue. Mortos vivos, dracaenae, empousai... Os combates não mereciam nem ao menos serem descritos, tendo em vista que não haviam sido relevantes para mim como aqueles primeiros: como sugerido pelo aqueles primeiros, eram não só os que estavam no começo da missão como também minha primeira luta sem ser salva por nenhum semideus, sátiro ou ninfa. Eu me virara sozinha e havia feito tudo por minha conta e risco. Ao retornar ao Acampamento, ninguém mais duvidaria sobre eu poder me defender.
Na maior sala do último andar, porém, estava o responsável por aquele ponto maravilhoso de combate, só que não. Minhas poções quase todas já haviam sido usadas e não estava exatamente em minha melhor condição física. Era um homem com seus um e oitenta, cabelos castanho médio e uma armadura de batalha que, fora o elmo, estava completa e brilhava de tão lustrosa que estava. Ao invés do prateado normal, era negra e vermelha e possuía algumas pedrinhas vermelhas. Duas ninfas cujo subtipo não consegui distinguir estavam atrás dele seminuas e riram ao me ver, provavelmente por causa de meu estado físico. Senti medo sob a visão dele, porém não queria demonstrar. Fugir? Foi considerado parcialmente, mas logo esqueci aquela ideia.
Devido aos combates seguidos, não me dera o trabalho de guardar a gadanha ou o escudo e já estava pronta para a luta. Uma espada foi tirada da bainha que eu não havia visto e o homem me deu o primeiro movimento. Medindo-o, notava o poder e a confiança dele sem precisar nem iniciar aquela luta. Ao faze-lo, percebi o quão desleal aquilo era. Eu era apenas uma semideusa frágil, sem experiência; ele, um veterano em combate. Estava em estado mais precário do que antes e até minhas Folhas Navalha, a Constrição e as Sementes da bolsa havia usado. Até tentada queima-lo, mas tudo sem muitos efeitos. Eu era fraca e não sobreviveria...
- Criança tola. Mal se mantem em pé. Prepare-se para o seu fim. - Disse em uma voz até delicada, brandindo a arma para me cortar a vida...
A espada desceu e um som de metal contra metal surgiu. Com muito esforço, ergui a cabeça e olhei. Atonico, o cavaleiro olhava para a porta, com a espada jogada no chão e envolta por uma corrente. Olhei para trás com dificuldade, apoiando-me nos braços. Leonard. Meu coração bateu mais forte e eu sorri. Me senti bem, mais tranquila com a simples presença dele. O homem tentou pegar a espada e, quando se aproximou, finquei o bisturi por entre a ligação de dois elos de sua greva. Ele gritou e chutou meu escudo. Vi a arma sendo levada pela corrente para a mão do Justiceiro.
- Ouvi dizer que havia uma luta desonesta aqui em cima. Confere, Daniele?
- Co-confe-re. - Disse com dificuldade, cuspindo um pouco de sangue. Com frieza, ele olhou para o sangue e depois para o guerreiro e eu apaguei.
Tive a sensação que fui carregada dali e quando acordei horas depois no hotel isto se confirmou. O filho de Hefesto estava sentado segurando minha mão a sabe-se lá quanto tempo. Sorri com o maxilar meio dolorido e apertei a mão dele fraca.
- Desculpe por causar problemas.
- Você é minha namorada. E amiga. Não deixaria que lhe fizessem mal. - Me beijou e olhei para o meu corpo. Ao que parecia, havia ministrado Ambrosia e Néctar em mim enquanto dormia. Sorri e afaguei-lhe o rosto. Queria recompensa-lo, porém tinha problemas em pensar em algo que tivesse um valor tão grande quanto. A não ser que... Minha face levemente corou e o observei por um tempo. Deveria? Parte de mim gritava que sim. Estávamos só nós dois. Toquei o ombro dele e dei-lhe um beijo apaixonado. A última coisa que me recordo da Alemanha foi ter tido minha primeira noite com ele.


Após aquela missão, uma velha citação que meu pai usara fizera sentido: Eu descobri em mim mesmo desejos dos quais nada nesta Terra pode satisfazer. A única explicação lógica é que fui feito pra outro mundo. Sim, eu tinha desejos que o mundo humano não podia satisfazer e a única explicação era, bem, vocês sabem...



Vestido:

Chaves:

Sugestão de Perdas:

Estatísticas de Combate:

Poderes Passivos:

Poderes Ativos:

Armas e Equipamentos:


thanks weird for

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Mensagem por Thanatos Qui Jan 15, 2015 7:24 pm

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400 Dracmas
Nv 3 em Espionagem
Nv 1 em Furtividade
Perdas já contadas e atualizadas.
Congratulations!
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